Bocaina Park Trail 2024
Nosso estado, Minas Gerais, é grande demais, e no último final de semana fomos conhecer uma prova lá na região do Alto Paranaíba, na cidade de Araxá, a Bocaina Park Trail, em sua 5ª edição, atraiu aproximadamente 400 atletas para disputarem uma de suas 4 distâncias: 8km, 18km, 28km e 45km.
A arena da prova, onde aconteceram largada e chegada, fica há 30 km de Araxá, no Bocaina Park, localizado na Serra da Bocaina, região que atrai praticantes de outros esporte de aventura, como escalada, rapel, trekking. O local, além de contar com a vista privilegiada de um nascer do sol e dos incríveis paredões que o rodeiam, oferece uma boa infraestrutura para os atletas e seus acompanhantes, com banheiros e praça de alimentação.
Os percursos desse ano sofreram alterações, e uma delas foi que os atletas de todas as distâncias, além de iniciarem, também finalizaram a prova descendo pela famosa e temida garganta, um dos trechos mais técnicos da prova. O percurso de 8k, que geralmente atrai aqueles que estão participando pela primeira vez de uma prova da modalidade, foi 100% em trilha, com 487m de disnível positivo, e deu mesmo a oportunidade da turma conhecer o mundo trail.
A distância teve a categoria 14 a 18 anos incorporada nessa edição. Os atletas que enfrentaram os 45km percorreram 80% do percurso em trilhas e 20% em estrada de terra.
Todos os finishers ganharam pontuação ITRA e UTMB Index, e os primeiros colocados feminino e masculino, Kamilla Torralbo e Thiago Vilela, garantiram vaga direta para o Cambotas Trail Fest em fevereiro de 2025.
Nome conhecido do Trail, Wanderson Nascimento, que participou de quase todas as edições da prova, sendo campeão geral nos 27k e 45k, nesse ano foi no percurso de 28k e garantiu novamente o lugar mais alto do pódio.
Uma atleta da região, da cidade de Prata, Marisa Santos, também conquistou mais uma 1ª colocação geral na Bocaina, esse ano nos 18k. Ao invés de esperar os atletas na linha de chegada, achei mais emocionante ficar na garganta. Aproveitei para perguntar ali mesmo, enquanto se desafiavam a desce-la já bem cansados, o que acharam da prova, e se voltariam, e tive respostas como “nota 1000” e “com certeza”.
Mas, nada é tão bom que não possa melhorar, e atletas relataram sobre a falta de água em ponto de controle, o que me recordo de ter sido relatado também em 2023. Um ponto importantíssimo que precisa de atenção na edição de 2025 que já tem data marcada!